segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Saudade da Prenda...

Tchê!
Mas que barbaridade, tu não
sabes quanta saudade eu tenho
de minha prenda.
Que foi-se embora com outro
gaudério, que nem é mais atipado
mas tinha um pingo bem encilhado
e lhe levou na garupa.
Eu fiquei pensando não se confia
numa mulher, pois o que elas
querem, não sei o que é, são movidas
por emoção e seu coração não tem
dono, por qualquer guanhaca cheia
nos abandonam, só pensam em voar
e receber galanteios e quando disparam
com o zarreio ninguém lhe segura.
Mas a vida continua, vou para outros
rodeios apartar umas prendas, e quem
sabe eu lhe entenda e possa viver ao
seu lado nem que seja por algum tempo
porque também não esquento(mulher
é só dar um coice numa moita e salta
e salta um monte)ardendo que nem
eucalipto verde loucas por um chamego
e até dormir nos pelegos de um novo
gaudério.
Mas Tchê! Que saudade de minha prenda...

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